domingo, 27 de maio de 2007



A operação Navalha atrasou minha vida essa semana, então teremos aqui um texto que alguns já tiveram a oportunidade de ler em outra publicação minha. Confesso que não estava nos planos falar desse disco agora, mas também não vejo nenhum grande problema. Ele chega a ser didático dentro da discografia, e o texto chega a ser meigo, até.

"Sempre escutei jazz nos auto-falantes do meu som e não no fone. Não sei o motivo, mas me parecia a coisa mais sensata a se fazer. Como se o som fosse grande demais para um pequeno par de fones. Ele deveria ser solto, correr por aí como bem entendesse.

Enfim, o fato é que hoje fui escutar esse disco aí com fones. Que é um puta disco qualquer fã do Coltrane sabe, mas fiquei impressionado com a sonoridade de Greensleeves. A bateria fica mais viva, não só pelas peças serem mixadas em canais diferentes, mas até o timbre da caixa melhorou. Naquele crescendo que tem no meio, ela entra como uma marretada, quase. Como canhões de incentivo naquelas sinfonias de Tchaikovsky (recorri ao google pra escrever direito, reconheço). Voltando, se a caixa fica mais pesada, o piano, principalmente antes dessa parte citada, fica mais e mais suave. Tipo folhas caindo. Tipo lençol novo de seda em casa de madame (o que me lembra o MDCDLG - movimento das donas de casa dondocas do Lago Sul)"

Esse disco é fácil de baixar, até usuário do Soukseek consegue. Agora, tirem vocês suas conclusões