quinta-feira, 15 de outubro de 2009















Como sempre, desculpem a demora. Indo logo ao que interessa, o disco da vez é Blending Times, último trabalho de Ravi Coltrane, a quem carinhosamente chamo de "o filho do homem". Como comentei no post anterior, tive o prazer de passar duas semanas em NY e de conferir ao vivo a perfomance do Sr. Coltrane no subsolo mais nobre da cidade, o lendário Village Vanguard, casa com mais de 70 anos de história e que recebeu simplesmente todos os grandes nomes do Jazz. Fiquei realmente muito feliz em poder me sentar em um lugar tão abençoado e ouvir jazz de primeiríssima qualidade.

Blending Times é um disco bem versátil, bastante "flúido" às vezes, como na faixa de abertura, Shine. Destaco também a ótima leitura de Epistrophy, uma das minhas músicas favoritas do grande Monk

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Caros leitores,

Passei uns dias em NY e logo que voltei tive problemas com meu computador. No momento que meu iMac sair da assistência técnica prometo atualizar este espaço.

terça-feira, 18 de agosto de 2009
















Os mais atentos já devem ter percebido que o saxofone é meu instrumento favorito dentro do Jazz, o que com certeza influencia nos discos que disponibilizo aqui. John Coltrane, Sonny Rollins, Lester Young, Joe Henderson, Rahsaan Roland Kirk, todos já figuraram nesse espaço. No entanto, muitos são os gênios que ainda não deram as caras por aqui, razão pela qual me forço a postar muita coisa antiga antes de partir pra músicos mais novos. Um dos lapsos desse espaço é corrigido hoje com Night Hawk, álbum de 1960 do grande Coleman Hawkins.

Geralmente associado às big bands, preferi seguir outro caminho e colocar aqui o álbum gravado por Hawkins em parceria com o saxofonista Eddie "Lockjaw" Davis, figura que acompanhou Cont Basie e Louis Armstrong (outros dois gênios que estão por vir). Baixo, bateria e piano fecham a formação, responsável por um disco pra lá de balanceado e que apresenta uma única composição do Hawkins, a faixa título Night Hawk.

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sexta-feira, 10 de julho de 2009















Clifford Brown morreu em um acidente de carro em 1956, mais um nome na lista dos grandes músicos que faleceram muito antes do que deveriam. Por outro lado, apenas cinco anos de gravações foram suficientes para deixar sua marca na história do Jazz, tocando com grandes nomes que já figuraram nesse espaço (Max Roach, Sonny Rollins) e influenciando tantos outros. Temos em The Beginning and the End duas gravações que datam de 1952 (I Come From Jamaica e Ida Red) e três gravações de 1956, registradas momentos antes de sua morte. A força e o swing na música de Clifford Brown ficam claras na interpretação de Walkin'

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domingo, 24 de maio de 2009


















Voltei. Prometo cuidar com mais carinho deste espaço. Indo ao que interessa, o disco da vez é o novo do Medeski, Martin & Wood, conjunto que eu já havia comentado aqui. Radiolarians II é dos melhores discos do trio, variando de composições em formato bem tradicional (mas muito bem executadas, claro) até coisas bem experimentais. Tem pra todo mundo dessa vez

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
















Em em universo dominado por trompetistas, saxofonistas e pianistas, Max Roach desponta como um grande band leader. Seus trabalhos são de uma solidez impressionante, dando a impressão de que ele sabia exatamente onde queria chegar ao iniciar cada um de seus discos. "We Insist! Max Roach's Freedom Now Suite" talvez seja seu álbum mais famoso, um disco-manifesto contra o racismo. No entanto, considero "Drums Unlimited" o disco ideal para uma introdução a sua obra, composto de três faixas executadas apenas por Roach e outras três onde se juntam a ele baixo, piano, trompete e saxofone.

Roach já apareceu algumas vezes nesta página, acompanhando gênios como Charles Mingus e Duke Ellington

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009















Começamos 2009 com um disco bem diferente do que costuma ser aqui postado. Gling-Gló reune jazz standards e temas islandeses gravados pela cantora pop Bjork e o trio Guðmundar Ingólfssonar. Se você não gosta dos discos da Bjork, acalme-se. Gravado antes de Debut, Glin-Gló não lembra nem de longe os discos da islandesa, e sua voz suave casa mais do que bem com os arranjos do trio

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Voltei hoje de viagem, em breve darei continuidade aos trabalhos